domingo, 19 de agosto de 2012

* Leigos católicos criam partido político na Itália e defendem a Doutrina Social da Igreja.

Um partido político conformado por leigos católicos disputará as próximas eleições regionais da Sicilia (Itália), que serão realizadas no dia 28 de outubro deste ano, como uma alternativa para evitar que os espaços políticos continuem monopolizados por “movimentos contrários ao Evangelho”.

O novo grupo político se chama “Homens novos por uma sociedade de iguais e partícipes” (UeP) e sua lista de candidatos está constituída exclusivamente por “leigos católicos comprometidos com o Evangelho e a doutrina social da Igreja”.

O partido política foi equívocamente denominado por alguns meios de imprensa como “partido dos padres” apesar de que entre seus candidatos não se consta nenhum sacerdote.

Segundo o fundador, o Pe. Felice Lupo, pároco da Igreja de Santo Eugenio Papa, na localidade siciliana do Palermo, o UeP é um “um movimento católico completamente autônomo e independente de qualquer velha nomenclatura partidista e com listas provinciais mas sem nenhum velho político como líder”.

Em uma missiva remetida a outras paróquias da Sicilia, na que pedia apoio ao partido de leigos católicos, o Pe. Lupo explicou que a idéia surgiu da “necessidade de que a atual confusão e o vazio causado pela antipolitica não seja coberto, como está ocorrendo, por movimentos contrários ao Evangelho”.

Entre as propostas do grupo político católico se encontra ordenar as finanças locais em uma região que beira a crise, assim como trabalhar em políticas de governo que favoreçam a família.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Símbolos Religiosos nas repartições públicas do Estado de SP”

(Fonte: FOLHA de SÃO PAULO, de 09/08/2009)
Resposta de um frei para a lei que acaba com o uso dos cruxificos nas repartições publicas do estado de sao paulo: NOTA DEZ!!!...Este Frade falou em nome de todos os cristãos...e falou a mais pura verdade... “Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas. Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião.. A Cruz deve ser retirada!!!. .. Nunca gostei de ver a Cruz em tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são vendidas e compradas... Não quero ver a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte... Não quero ver a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.. ... Não quero ver a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas (pobres) morrem sem atendimento. .. É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa da desgraça dos pequenos e pobres.” Frade Demetrius dos Santos Silva * São Paulo/SP

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

* Maçonaria, conheça os princípios que a tornam incompatível com a fé cristã.

Dom Lelis Lara, CSsR.
Tenho recebido muitas consultas sobre Maçonaria, por exemplo, se um católico pode se inscrever na Maçonaria, se um maçom pode comungar e outras. Achei oportuno escrever este artigo sobre a matéria, imaginando que muitas pessoas também tenham as mesmas dúvidas e queiram se esclarecer. Para muitos a Maçonaria é uma entidade filantrópica, semelhante a um clube de serviço como Rotary e o Lions. Para esses poderia parecer implicância da Igreja Católica vetar aos seus fiéis o ingresso na Maçonaria. Na realidade a Maçonaria não é mera entidade filantrópica. Ela se apresenta também como instituição com princípios filosófico-religiosos. Por diversas vezes, ao longo dos séculos, a Igreja católica condenou a maçonaria. Nunca ficaram muito claras as razões aduzidas para essas condenações. Podemos talvez dizer que a Igreja condenava a Maçonaria por ser sociedade suspeita de heresia e de maquinar contra os poderes instituídos e contra a própria Igreja. Com essa última conotação foi introduzida no antigo Código de Direito Canônico uma pena de excomunhão para os que ingressarem na Maçonaria. Ficou claro para a igreja hoje que a Maçonaria é uma entidade com princípios filosófico-religiosos inconciliáveis com a doutrina cristã. Já não se considera o aspecto de “maquinação contra a igreja”. O novo Código de Direito Canônico não faz nenhuma referência à Maçonaria. O Episcopado alemão, após seis anos de estudos, concluiu pela inconciliabilidade entre a igreja Católica e Maçonaria, pelos seguintes motivos: a) o relativismo e o subjetivismo são convicções fundamentais na visão que os maçons têm do mundo; b) o conceito maçônico da verdade nega a possibilidade de um conhecimento objetivo da verdade; c) o conceito maçônico da religião é relativista: todas as religiões seriam tentativas, entre si competitivas, de anunciar a verdade divina, a qual, em última análise, seria inatingível. Tal conceito de religião implica uma visão relativista, que não pode conciliar-se com a convicção cristã; o conceito maçônico de Deus (Grande Arquiteto do Universo) é uma concepção marcadamente deísta: um “ser” neutro, indefinido e aberto a toda compreensão possível e impessoal, minando o conceito de Deus dos católicos e da resposta ao Deus que os interpela como Pai e Senhor; e) a visão maçônica de Deus não permite pensar numa revelação de Deus, como se dá na fé e na tradição de todos os cristãos; f) a idéia maçônica de tolerância deriva de seu relativismo com relação à verdade. Semelhante conceito abala a atitude do católico na sua fidelidade à fé e no reconhecimento do magistério da Igreja; g) a prática ritual maçônica manifesta, nas palavras e nos símbolos, um caráter semelhante ao dos sacramentos, como se, sob aquelas atividades simbólicas, se produzisse algo que objetivamente transformasse o homem; h) o conceito maçônico acerca do aperfeiçoamento ético do homem é absolutizado e de tal modo desligado da graça divina, que já não resta espaço algum para a justificação do homem, segundo o conceito cristão; i) a espiritualidade maçônica pede a seus adeptos uma tal e exclusiva adesão para a vida e para a morte, que já não deixa lugar à ação específica e santificadora da igreja. Esta fica, de fato, sobrando. No dia 26 de novembro de 1983, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, deu uma declaração, reafirmando o “parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas”. Quem der o seu nome à Maçonaria, diz a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, está em pecado mortal. “Teria sido mais exato dizer que pratica uma transgressão objetivamente grave” (Pe. Jesús Hortal, Nota ao cân. 1.374 do Código de Direito Canônico). Outras denominações cristãs aos poucos vão chegando à mesma conclusão que a Igreja Católica. Entre outros, citamos a igreja Anglicana da inglaterra, a Igreja Metodista da Inglaterra, a Igreja Presbiteriana da Escócia, a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

* Ex protestante: Fui estudar o Catolicismo para combatê-lo e tornei-me católico.

Meu nome completo é Alessandro Ricardo Lima, sendo o terceiro filho de meus pais entre quatro irmãos. Nasci em Brasilia e Fui batizado na Igreja Católia quando tinha quase um aninho e idade. A cerimônia aconteceu na Igreja São José ao lado da Praça Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro. Mesmo sendo batizado na Igreja Católica, não segui esta fé. Pois desde muito pequeno minha irmã mais velha que era Luterana me levava para a Escola Dominical. Cresci congregando na Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Brasília (IECLB). Para agradar meu Pai fiz a primeira comunhão na Igreja Católica aos 15 anos. Mesmo sendo Luterano sempre tive muita admiração pelo exemplo de Vida de Nossa Senhora e lembro-me de gostar muito da figura de João Paulo II. Durante determinada fase do final de minha adolescência me interessei em estudar Espiritismo, Magia e Alquimia, só por curiosidade. Jamis me inveredei por estes caminhos. Acreditava que para combater melhor estas doutrinas deveria conhecê-las melhor. Quando terminei o segundo-grau fiz curso pré-vestibular onde conheci muitos jovens católicos. Foi nesta época que comecei a me interessar um pouco mais pela Igreja Católica. E participei de um grande encontro de jovens de duração de 3 dias, muito conhecido aqui em Brasília o “Segue-Me”. Fiz o V SEGUE-ME do Núcleo Verbo Divino. Nesta época eu abandonei o Luteranismo e achava que havia me tornado católico. Era um jovem católico como muitos católicos que existem por aí, com um conhecimento muito superficial da doutrina da Igreja e sem conhecimento da memória cristã. Em 1999 fui morar no Rio de Janeiro, pela influência de alguns parentes e amigos, comecei a frequentar a os cultos da congregação Maranata, fundada pelo sr. Paulo Brito. Lá me converti ao Pentecostalismo. Lá me rebatizaram. Durante este ano, me tornei um fervoroso protestante, e como normalmente acontece não me faltou o ódio à Igreja Católica. Tive acesso a vários folhetos que “revelavam” as “mentiras” do catolicismo. E me empenhei muito em estudá-los e divulgá-los. E nestas minhas pesquisas e estudos a Providência Divina cuidou que eu encontrasse o Site AgnusDei. O primeiro artigo deste site que abri foi um intitulado “Concordância Bíblia” de autoria do Professor Carlos Ramalhete. O artigo tratava da concordância Bíblica que a existia na doutrina dos sacramentos; mas uma frase deste artigo me chamou muito a atenção: “A Bíblia é filha da Igreja e não sua mãe”. Nossa! Fiquei iradíssimo com aquilo, pois como um protestante que tinha a Sola Scriptura correndo em suas veias poderia dormir com um barulho daquele? Entrei em contato com o referido Professor e com o Carlos Martins Nabeto, que era o criador do site. Comecei a travar com eles uma série de debates. Comecei a me assustar quando me deparava com os Escritos Patrísticos, pois lá via que os primeiros cristãos confessavam o Catolicismo e não as novidades trazidas com a Reforma. Comecei a ver que o que me ensinavam no protestantismo, não era a doutrina católica, era o que eles acham que era o Catolicismo. Comecei a ver que o que me mostravam no protestantismo não era a Igreja Católica, mas uma caricatura dela. O fato decisivo foi quando apresentei aos referidos irmãos, um material que dizia que a Igreja Católica incluiu os livros “apócrifos” na Bíblia durante o Concílio de Trento, que me rebateram me mostrando fragmentos de atas conciliares onde a Igreja já há mais de 1000 anos antes desta data já havia canonizado tais livros; me deram como referência a Bíblia de Guttemberg, que era anterior à Reforma, e já incluía tais livros. Como trabalhava no Centro do Rio, fui à Biblioteca Nacional afim de conhecer a Bíblia de Guttemberg. Vendo os microfilmes pude constatar que o material protestante que estava em minhas mãos e que eu divulgava como sendo luz e guia da Verdade, era mais uma obra enganadora do Maligno. Foi neste dia que com muita tristeza por ter perseguido a Igreja de Deus, me converti ao Catolicismo. Enfrentei muitos problemas por causa da minha conversão, principalmente por causa de amigos e parentes. Em 03/2000 voltei à Brasília, e comecei então a preparar a chegada do Site Ictis, pois eu acreditava que tinha a obrigação de esclarecer os “católicos” que pensam que são católicos e os protestantes que pensam que são Cristãos. Dediquei-me tremendamente ao estudo dos Escritos Patrísticos, e a cada leitura, a cada estudo, me tornava cada vez mais Católico e mais tinha certeza do caminho que havia abraçado. Sou formado em Processamento de Dados pela União Educacional de Brasília (DF) e possuo Especialização em Gerência de Projetos em Engenharia de Software pela Universidade Estácio de Sá (RJ). Sou Analista de Sistemas (com várias certificações do Mercado) e Professor Universitário aqui em Brasília. Hoje me dedico ao estudo das origens cristãs, procurando divulgar o que tenho descoberto e a fonte de minhas informações para quem sabe outros vejam o que eu não pude ver. E ajudo a manter este Apostolado Católico que tem como objetivo apresentar aos seus visitantes o VERITATIS SPLENDOR, isto é, o ESPLENDOR DA VERDADE. Pois como disse Nosso Senhor: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, nem se acender uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos que estão na casa.” (Mt 5,14-15).

* Os Mórmons: quem são e no que crêem. Surpreenda-se!

Richard Packham,ex mórmon. Templo Mormans em Las Vegas
Se o leitor está a investigar o Mormonismo (”Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias” ou “Igreja mórmon”), provavelmente está a estudar em reuniões privadas em sua casa, com missionários dessa igreja. Eis alguns aspectos chave que talvez lhe tenham dito: O Mormonismo começou quando Joseph Smith, um jovem da zona oeste de Nova Iorque, foi incitado por um revivalismo cristão que ocorreu no local onde ele vivia em 1820 a orar a Deus por orientação para saber qual das igrejas era a verdadeira. Em resposta às suas orações, ele foi visitado por Deus o Pai e Deus o Filho, dois seres separados, que lhe disseram que não se devia juntar a nenhuma igreja porque todas as igrejas existentes nesse tempo eram falsas, e ele, Joseph, geraria a igreja verdadeira. Este acontecimento é chamado “A Primeira Visão.” Em 1823 Joseph teve outra visita celestial, na qual um anjo chamado Moroni lhe contou a respeito de uma história sagrada escrita por hebreus da antiguidade na América, gravada num dialecto egípcio em tabuinhas de ouro e enterradas num monte próximo. Joseph foi informado que continham a história dos povos da América da antiguidade, e que Joseph seria o instrumento usado para trazer este registo ao conhecimento do mundo. Joseph obteve estas placas de ouro do anjo em 1827 e traduziu-as para inglês através do espírito de Deus e do uso de um instrumento sagrado que acompanhava as placas, chamado “Urim e Tumim.” A tradução foi publicada em 1830 como The Book of Mormon [O Livro de Mórmon]. The Book of Mormon [O Livro de Mórmon] é uma história religiosa e secular dos habitantes do hemisfério ocidental desde cerca de 2200 AC até cerca de 421 AD. Diz ao leitor que todos os índios americanos são descendentes de três grupos de imigrantes que foram conduzidos por Deus dos seus lares originais no oriente próximo para a América. Um grupo veio da Torre de Babel e outros dois grupos vieram de Jerusalém imediatamente antes do cativeiro Babilónico, cerca de 600 AC. Eles foram conduzidos por profetas de Deus que tinham o evangelho de Jesus Cristo, que está preservado na sua história, o Livro de Mórmon. Muitos dos descendentes destes imigrantes eram cristãos, mesmo antes de Cristo ter nascido na Palestina, mas muitos eram descrentes. Crentes e descrentes travaram muitas guerras, a última das quais apenas deixou como sobreviventes descrentes degenerados, que são os antepassados dos índios americanos. O acontecimento mais importante durante esta longa história foi a visita de Jesus Cristo à América, depois da sua crucificação, quando ele ministrou (e converteu) todos os habitantes. Joseph Smith foi dirigido por revelação de Deus no sentido de restabelecer (”restaurar”) a verdadeira igreja, o que fez em 1830. Ele foi visitado várias vezes por mensageiros celestiais, que o ordenaram no verdadeiro sacerdócio. Ele continuou a ter revelações de Deus para guiar a igreja e para dar mais conhecimento do Evangelho. Muitas destas revelações estão publicadas em Doctrine and Covenants [Doutrina e Convénios]. Joseph Smith e os seus seguidores foram perseguidos continuamente devido às suas crenças religiosas, e mudaram-se do Estado de Nova Iorque para o Ohio, depois para o Missouri, depois para o Illinois, onde Joseph Smith foi assassinado em 1844 por uma multidão, um mártir devido às suas crenças. A igreja foi depois conduzida por Brigham Young, o sucessor de Joseph, para o Utah, onde os Mórmons se estabeleceram com sucesso. A igreja Mórmon é dirigida actualmente pelos sucessores de Joseph Smith. O actual presidente da igreja é um “profeta, vidente e revelador” exactamente como Joseph Smith era, e guia os membros da igreja através de revelações e orientação de Deus. A igreja Mórmon moderna é a única igreja verdadeira, conforme restaurada por Deus através de Joseph Smith. Outras igrejas, derivadas da igreja cristã primitiva, estão em apostasia porque os seus líderes corromperam as escrituras, mudaram os rituais da igreja original e muitas vezes levam vidas corruptas, perdendo desse modo a autoridade. Ao aceitar o baptismo na igreja Mórmon, a pessoa toma o primeiro passo necessário em direcção à salvação e à entrada definitiva no Reino do Céu (o “Reino Celestial”). O que os missionários não lhe dirão Eis um sumário de importantes factos sobre a igreja Mórmon e a sua história que os missionários provavelmente não lhe dirão. Não estamos a sugerir que eles o estão a enganar intencionalmente — a maioria dos jovens mórmons que servem em missões para a igreja não são conhecedores da história da igreja ou de estudos críticos modernos sobre a igreja. Provavelmente eles próprios não conhecem todos os factos. Contudo, eles foram treinados para dar aos investigadores “leite antes da carne”, ou seja, adiam a revelação de toda a informação que pode tornar um investigador hesitante, mesmo que seja verdadeira. Mas o leitor deve tomar conhecimento destes factos antes de se comprometer. Cada um dos factos que apresentamos em seguida é fundamentado em sólida investigação histórica. E esta lista não é de modo algum exaustiva! Para consultar links de artigos em inglês que fundamentam cada um destes pontos, clique na palavra NOTAS, que está a seguir a cada item. A história da “Primeira Visão”, na forma que os mórmons hoje apresentam, era desconhecida até 1838, dezoito anos depois da sua alegada ocorrência e quase dez anos depois de Smith ter começado os seus esforços missionários. A versão mais antiga da visão, escrita pelo próprio Smith, é aproximadamente de 1832 (pelo menos onze anos depois da alegada visão), e diz que apenas uma personagem, Jesus Cristo, lhe apareceu. Também não menciona nada sobre um reavivamento religioso e contradiz o relato posterior quanto a Smith já ter decidido que nenhuma igreja era verdadeira. Existe ainda uma terceira versão deste acontecimento, registada como uma recordação no diário de Smith, quinze anos depois da alegada visão, em que apenas uma “personagem” aparece, sobre a qual se diz explicitamente que não é o Pai nem o Filho, acompanhada por muitos “anjos”, que não são mencionados na versão oficial que os mórmons hoje contam. Qual das versões é correcta? Por que é que este evento, que a igreja agora diz ser tão importante, foi desconhecido por tanto tempo?NOTAS Um estudo cuidadoso da história religiosa do local onde Smith viveu em 1820 lança dúvida sobre se realmente houve um grande reavivamento religioso associado com a “Primeira Visão” nesse ano, como Smith e a sua família descreveram mais tarde. Os reavivamentos religiosos que ocorreram em 1817 e 1824 ajustam-se melhor ao que Smith descreveu mais tarde. NOTAS Em 1828, oito anos depois de o próprio Deus alegadamente lhe ter dito que não se devia juntar a nenhuma igreja, Smith pediu para ser membro de uma igreja Metodista local. Outros membros da sua família tinham-se juntado aos Presbiterianos. NOTAS Contemporâneos de Smith descrevem-no consistentemente como um vigarista cuja principal fonte de receitas era ‘alugar-se’ a agricultores locais para ajudá-los a encontrar tesouros enterrados, através do uso de magia popular e “pedras de vidência”. De facto, Smith foi julgado em tribunal em 1826 sob acusação de ter andado a desenterrar ouro [ou dinheiro].NOTAS As únicas pessoas que afirmaram ter visto as placas de ouro foram onze amigos próximos de Smith (muitos deles familiares uns dos outros). Os testemunhos deles são impressos na primeira página de todas as cópias do Livro de Mórmon. Nunca foi permitido a terceiros examinar essas placas. As placas foram recolhidas pelo anjo em certo momento desconhecido. A maioria das testemunhas posteriormente abandonou o movimento. Então Smith chamou-lhes “mentirosos”. NOTAS Smith produziu a maior parte da “tradução”, não através da leitura das placas usando o Urim e o Tumim (aparentemente um par de ‘lentes’ sagradas), mas sim contemplando a mesma “pedra de vidência” que ele tinha usado para procurar tesouros. Ele colocava a pedra no seu chapéu e depois usava-o para cobrir a face. A maior parte do tempo ele estava a ditar, as placas de ouro nem sequer estavam presentes, estavam num esconderijo. NOTAS A história e civilização descritas detalhadamente no Livro de Mórmon não correspondem a nada que os arqueólogos tenham encontrado nas Américas. O Livro de Mórmon descreve uma civilização que durou mil anos, abrangendo tanto a América do Norte como a América do Sul, que tinha cavalos, elefantes, gado, ovelhas, trigo, cevada, aço, veículos com rodas, construção de navios, navios, moedas e outros elementos da cultura do Velho Mundo. Mas nunca se encontrou nas Américas desse período qualquer traço destas coisas supostamente muito comuns. E o Livro de Mórmon não menciona nenhuma das características das civilizações que realmente existiam nesse tempo nas Américas. A igreja mórmon gastou milhões de dólares ao longo de muitos anos tentando provar através de pesquisas arqueológicas que o Livro de Mórmon é um registo histórico exacto, mas eles fracassaram em produzir nem que fosse um fragmento de evidência arqueológica pré-colombiana apoiando a história do Livro de Mórmon. Além disso, enquanto o Livro de Mórmon apresenta uma imagem de um povo relativamente homogéneo, com uma única língua e modo de comunicação entre partes longínquas das Américas, a história pré-colombiana das Américas mostra o oposto: tipos raciais muito diversos (quase completamente asiáticos de leste — de modo nenhum semitas), e muitas línguas nativas independentes [não relacionadas entre si], nenhuma das quais está relacionada com o hebreu ou o egípcio, nem sequer remotamente. NOTAS As pessoas do Livro de Mórmon eram supostamente judeus devotos que observavam a Lei de Moisés, mas no Livro de Mórmon não existe praticamente nenhum vestígio da sua observância da Lei Mosaica, nem notamos no livro um conhecimento exacto dessa lei. NOTAS Embora Joseph Smith tenha dito que Deus considerou “correcta” a tradução completa das placas, conforme publicada em 1830, foram feitas muitas mudanças em edições posteriores. Além de milhares de correcções de gramática defeituosa e palavras grosseiras que existiam na edição de 1830, foram feitas outras alterações para reflectir mudanças subsequentes em algumas das doutrinas fundamentais da igreja. Por exemplo, uma mudança inicial na redacção modificou a aceitação da doutrina da Trindade, na edição de 1830, permitindo assim que Smith introduzisse a sua doutrina posterior de múltiplos deuses. Uma mudança mais recente (1981) substituiu a palavra “branca” pela palavra “pura”, aparentemente para reflectir a mudança na posição da igreja em relação à “maldição” da raça negra. NOTAS Joseph Smith disse que o Livro de Mórmon continha “a plenitude do evangelho”. Contudo, o seu ensino em muitos assuntos doutrinais tem sido ignorado ou contrariado pela actual igreja mórmon e muitas doutrinas que a igreja agora diz serem essenciais nem sequer são mencionadas no livro. Exemplos são a posição da igreja na natureza de Deus, nascimento virginal, Trindade, poligamia, Inferno, sacerdócio, organizações secretas, natureza do Céu e salvação, templos, rituais por procuração em benefício dos mortos e muitos outros assuntos. NOTAS Muitas das noções históricas básicas que encontramos no Livro de Mórmon já tinham aparecido impressas em 1825, dois anos antes de Smith ter começado a produzir o Livro de Mórmon, num livro chamado View of the Hebrews [Vista dos Hebreus], escrito por Ethan Smith (não era familiar de Joseph) e publicado num local muito próximo de onde Joseph Smith vivia. Um estudo cuidadoso deste livro obscuro levou um representante da igreja mórmon (o historiador B. H. Roberts, 1857-1933) a confessar que a evidência tendia a mostrar que oLivro de Mórmon não era um registo antigo, era antes um conjunto de histórias que o próprio Joseph Smith tinha inventado, baseado no que tinha lido no tal livro anterior. NOTAS Embora os mórmons afirmem que Deus está a guiar a igreja mórmon através do seu presidente (que tem o título “profeta, vidente e revelador”), os sucessivos “profetas” têm repetidamente conduzido a igreja para empreendimentos que foram fracassos sombrios e noutros casos não conseguiram prever desastres que se aproximavam. Para mencionar apenas alguns: o Kirtland Bank, a United Order, a reunião de Sião no Missouri, a expedição no Zion’s Camp, poligamia, o Alfabeto Deseret. NOTAS. O exemplo mais recente é a fraude que o traficante de manuscritos Mark Hofmann conseguiu vender à igreja em 1980. Ele foi bem sucedido em vender à igreja por milhares de dólares manuscritos que tinham sido forjados. A igreja aceitou-os como sendo documentos históricos genuínos. Os líderes da igreja ficaram a saber a verdade sobre esta fraude, não de Deus, através de uma revelação, mas de peritos não-mórmons e da polícia, depois de Hofmann ter sido preso por dois crimes que cometeu para encobrir a sua fraude. Este escândalo foi noticiado a nível nacional [nos E.U.A.]NOTAS O ritual secreto no templo (a “doação”) foi introduzido por Smith em Maio de 1842, apenas dois meses depois de ele ter sido iniciado na Maçonaria. O ritual secreto no templo mórmon assemelha-se muito ao ritual maçónico desse tempo. NOTAS. Smith explicou que os Maçons tinham corrompido o ritual antigo (dado por Deus), mudando-o e removendo certas partes. Disse ainda que ele estava a restaurá-lo à sua forma “pura” e “original” (e completa), conforme lhe fora revelada por Deus. Nos 150 anos que passaram desde então, a igreja mórmon fez muitas mudanças fundamentais no ritual “puro e original” conforme “restaurado” por Smith, e fizeram isto principalmente removendo grandes partes desse ritual. NOTAS Muitas doutrinas que em tempos passados foram ensinadas pela igreja mórmon e apresentadas como fundamentais, essenciais e “eternas”, foram abandonadas. O ponto aqui não é se a igreja estava correcta em abandonar essas doutrinas; em vez disso, o ponto é que uma igreja que alega ser a igreja de Deus toma uma posição “eterna” numa altura e a posição oposta noutra altura, e em qualquer dos casos afirma estar a proclamar a palavra de Deus. Alguns exemplos são: A doutrina que diz que Adão era Deus, o Pai; NOTAS A Ordem Unida (toda a propriedade dos membros da igreja deve ser tida em comum e registada em nome da igreja); Casamentos plurais (poligamia; um homem tem de ter mais de uma esposa para alcançar o grau mais elevado do céu); NOTAS A maldição de Caim (a raça negra não tem permissão de receber o sacerdócio de Deus porque está amaldiçoada; esta doutrina só foi abandonada em 1978); NOTAS Expiação pelo Sangue (alguns pecados — apostasia, adultério, assassínio, casamento interracial — têm de ser expiados através do derramamento do sangue do pecador, preferencialmente por alguém designado para o efeito pelas autoridades da igreja); NOTAS Todas estas doutrinas foram proclamadas pelo profeta reinante como sendo a Palavra de Deus, “eternas”, “durando indefinidamente”, para governar a igreja “para todo o sempre”. Todas foram abandonadas pela igreja actual. Joseph Smith afirmou ser um “tradutor” pelo poder de Deus. Além do Livro de Mórmon, ele fez várias “traduções” adicionais: O Book of Abraham [Livro de Abraão], a partir de papiros [rolos] egípcios que obteve em 1838. Ele declarou que os rolos foram escritos pelo Abraão de que fala a Bíblia, “pela sua própria mão”. A tradução de Smith é agora aceite como sendo escritura pela igreja mórmon, como parte da Pearl of Great Price [Pérola de Grande Valor]. Smith também produziu uma “Gramática Egípcia” baseada na sua tradução. Os modernos especialistas do egípcio da antiguidade concordam que os rolos são rolos de funeral egípcio comuns, inteiramente pagãos na sua natureza, não tendo nada que ver com Abraão, e datam de um período 2000 anos posterior a Abraão. A “Gramática”, dizem os egiptólogos, prova que Smith não tinha qualquer noção da língua egípcia. É pura fantasia: ele inventou-a. NOTAS A “Revisão Inspirada” da King James Bible [uma tradução da Bíblia]. Deus teria supostamente ordenado a Smith que traduzisse novamente a Bíblia porque as traduções existentes continham erros. Ele completou a sua tradução em 1833, mas a igreja ainda usa a King James Bible. NOTAS As “Placas Kinderhook”, um grupo de oito placas de metal com estranhos caracteres gravados, desenterradas em 1843 perto de Kinderhook, Illinois, e examinadas por Smith, que começou a fazer uma “tradução” delas. Ele nunca completou a tradução, mas identificou as placas como um “registo antigo”, e traduziu o suficiente para identificar o autor como sendo um descendente de Faraó. Agricultores locais confessaram mais tarde que eles próprios tinham produzido, gravado e enterrado as placas, como uma fraude. Eles tinham copiado os caracteres de uma caixa de chá chinesa. NOTAS Joseph Smith afirmou ser um “profeta”. Ele profetizou frequentemente eventos futuros “pelo poder de Deus”. Muitas destas profecias estão registadas na obra mórmon intitulada Doctrine and Covenants [Doutrina e Convénios]. Quase nenhuma se cumpriu, e muitas não se podem cumprir agora porque as acções que deviam ser feitas pelas pessoas nomeadas nunca foram realizadas e essas pessoas agora estão mortas. Muitas profecias incluíam datas para o seu cumprimento e essas datas já passaram há muito tempo, sendo que os acontecimentos nunca ocorreram. NOTAS Joseph Smith não morreu como mártir mas sim numa batalha de tiros de pistola, na qual ele próprio disparou vários tiros. Ele estava preso nesse tempo, sob detenção por ter ordenado a destruição de um jornal de Nauvoo que se atreveu a publicar uma exposição (que era verdadeira) das ligações sexuais secretas de Joseph Smith. Nesse tempo ele tinha anunciado a sua candidatura para a presidência dos Estados Unidos, tinha estabelecido um governo secreto e tinha-se coroado secretamente como o “Rei do Reino de Deus”. NOTAS Desde a fundação da igreja até à actualidade, os líderes da igreja não têm hesitado em mentir, falsificar documentos, reescrever ou suprimir a história ou fazer tudo o que for necessário para proteger a imagem da igreja. Muitos historiadores mórmons foram excomungados da igreja por terem publicado as suas descobertas acerca da verdadeira história mórmon.NOTAS A sua vida como mórmon Se o leitor decidir tornar-se um membro da igreja mórmon, deve saber como será a sua vida na igreja. Embora seja calorosamente aceite por uma animada comunidade de pessoas saudáveis, activas e que geralmente o apoiam, muitas delas sendo felizes no mormonismo e não podendo imaginar as suas vidas sem a essa religião, existe outro lado da questão: O leitor será continuamente lembrado que para entrar no grau mais alto do céu (o “Reino Celestial”), terá de passar pela cerimónia da doação ["endowment"] no templo e ter “selado” o seu casamento com a sua esposa. (Se a sua esposa não é mórmon, você não pode entrar no grau mais alto do céu.) Para obter permissão para ter estas cerimónias realizadas no templo, você tem de provar que é um membro obediente e fiel da igreja e tem fazer tudo o que as autoridades da igreja ordenam, desde o Profeta até ao nível local. Terá de passar por uma entrevista pessoal com as autoridades locais da igreja para avaliar o seu valor, na qual eles lhe fazem perguntas sobre a sua vida privada e as suas actividades religiosas e sociais.NOTAS Eles esperam de si que dê pelo menos dez porcento das suas receitas à igreja, como dízimo. Eles esperam que faça outros donativos, conforme a necessidade surgir. Você nunca verá um relatório de como esse dinheiro é gasto, ou quanto a igreja recebe, ou seja o que for acerca da condição financeira; a igreja mantém as suas finanças secretas, mesmo dos seus membros. NOTAS Eles esperam que você abandone o uso do álcool, tabaco, café e chá. NOTAS Eles esperam que você cumpra qualquer designação de trabalho que lhe for atribuída. Estas designações podem ser posições de ensino, posições de funcionário, ajudando em várias tarefas de apoio — qualquer trabalho que precise de ser feito. Cada tarefa que realizar com sucesso torná-lo-á elegível para outras, com mais responsabilidade e mais exigências sobre o seu tempo. Os membros que realizam estes trabalhos, mesmo aqueles que envolvem conselho pastoral delicado, não recebem qualquer treino formal (não existe clero pago, treinado). Ser-lhe-á dito que Deus o chamou para as suas designações. Muitos mórmons têm a maior parte do seu tempo livre ocupado com trabalho da igreja, tentando cumprir as numerosas designações que lhes foram dadas. Eles esperam que você seja obediente às autoridades da igreja em tudo o que lhe ordenarem. O slogan é “siga a irmandade”, e significa seguir sem dúvidas ou questionamentos. Eles desencorajam a discussão da correcção dos decretos que vêm de cima. Eles esperam que você tenha fé que os líderes não o podem desencaminhar. Mesmo se eles lhe disserem algo que contradiz um profeta anterior, dirão: “Um profeta vivo tem precedência sobre um profeta morto.” NOTAS Poderá “votar” naqueles que foram designados para posições de autoridade sobre si, mas a votação será feita através do método de braço no ar numa reunião pública. Só se votará num candidato para cada cargo (naquele indivíduo que for “chamado por Deus”). Portanto o voto é sempre unânime a favor do candidato. Será instruído a não ler qualquer material que “não promova a fé”, isto é, que possa ser crítico em relação à igreja ou aos seus líderes, ou que possa colocar a igreja ou os líderes sob uma luz desfavorável. Será instruído a não se associar com “apóstatas”, isto é, com ex-mórmons. (Na entrevista em que avaliam o seu “valor”, farão perguntas sobre este ponto.) NOTAS Se você não é casado(a), será encorajado(a) a casar com um(a) bom (boa) mórmon, tão cedo quanto possível. Quando casar, numa cerimónia de casamento no templo, os membros da sua família e amigos que não são mórmons não serão autorizados a assistir à cerimónia, porque apenas os mórmons “com valor” têm autorização para entrar no templo. Se é homossexual, será pressionado a abandonar este aspecto “mau” da sua natureza. Se não o fizer, provavelmente não será completamente aceite por outros membros da igreja. Se não permanecer celibatário, pode ser excomungado. NOTAS Se é do sexo masculino, tem mais de 12 anos de idade e é “prestável” [ou "tem valor"] (ou seja, se é obediente, se assiste às reuniões, se não se masturba NOTAS, etc.), será ordenado num dos níveis do sacerdócio e, se continuar a ser fiel e obediente, subirá gradualmente através dos vários níveis do sacerdócio. Se é do sexo feminino, receberá os benefícios da autoridade do sacerdócio apenas de forma indirecta, através do seu pai ou marido mórmon. O papel da mulher mórmon é ser esposa e mãe e obedecer e honrar o seu esposo (ou pai) sacerdote. NOTAS Se você provar que é fiel, que trabalha arduamente e é obediente, será posteriormente considerado digno de “receber a sua dotação [ou doação]” num templo mórmon. Não lhe será dito antecipadamente exactamente o que esperar nesta longa cerimónia, excepto que os detalhes do ritual são secretos (os mórmons preferem dizer que os detalhes são “sagrados”, mas eles tratam-nos como se fossem secretos). Como parte dessa cerimónia, será requerido de si que faça várias promessas juradas. Actualmente já não se menciona a punição pela violação dessas promessas, mas até 1990 a punição era a morte por vários meios sangrentos, como por exemplo ter a garganta cortada de orelha a orelha. Receberá sinais e palavras-passe secretos que são necessários para entrar no céu. (Embora a maioria dos mórmons que não receberam a doação ["endowment"] saibam muito pouco sobre a cerimónia, a liturgia está agora disponível por inteiro na Internet, para toda a gente ver.) Depois de receber a doação ["endowment"], será exigido de si que use sempre uma roupa interior especial. NOTAS Se você alguma vez decidir que cometeu um erro quando se juntou à igreja e depois sair dela, provavelmente descobrirá (a julgar pelas experiências de outros que já passaram por isso) que muitos dos seus amigos mórmons o abandonarão e não falarão consigo [vão evitá-lo]. Se não conseguir convencer os membros da sua família a sair da igreja consigo, descobrirá que a igreja destruiu a sua família e o seu relacionamento com eles pode nunca mais se recuperar desse golpe.NOTAS Considere cuidadosamente estas questões antes de se comprometer e lembre-se que quaisquer dúvidas que possa ter agora só aumentarão no futuro. Examine cuidadosamente ambos os lados da história do mormonismo. Leia as histórias daqueles que passaram por uma experiência mórmon infeliz, não se limite a ouvir aqueles mórmons que falam de forma entusiástica sobre a vida na igreja. NOTAS Muitas vezes os missionários mórmons são charmosos e entusiásticos. Eles têm uma história atraente para contar. A princípio aquilo soa maravilhosamente. Mas lembre-se do velho ditado: “Se algo parece demasiado bom para ser verdade, provavelmente é demasiado bom para ser verdade!” Tenha cuidado para não cair na armadilha de acreditar em algo simplesmente porque deseja que isso seja verdade. Talvez os mórmons lhe digam que aqueles que criticam a igreja estão a mentir, a citar fora do contexto e a distorcer os assuntos. Contudo, se examinar as fontes usadas pelos críticos descobrirá que a maior parte das fontes usadas são escritos mórmons oficiais ou semi-oficiais. O leitor também deve examinar essas fontes. Será que o mormonismo é uma “seita”? Muitos especialistas em seitas religiosas vêem no mormonismo as mesmas características básicas que também existem em seitas que montam armadilhas para os incautos, apesar de muitas pessoas pensarem que “seitas” são sempre grupos pequenos e desconhecidos. Use uma lista de itens para avaliar o mormonismo, ou qualquer outro grupo, antes de se comprometer. NOTAS Para obter mais informação sobre o outro lado do mormonismo, ou para analisar evidência que fundamenta cada uma das afirmações feitas acima, sinta-se à vontade para nos contactar. O nosso único objectivo é que o leitor tenha acesso a ambas as partes. Prometemos não lhe pregar, mas apenas apresentar-lhe factos para que possa avaliar a história mórmon. Clique aquipara ver uma lista de endereços de e-mail de pessoas que pode contactar [se souber inglês]. Clique aqui para ler histórias [em inglês] de pessoas que deixaram o mormonismo.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

* Tchutchucas e Tigrões…O que fizeram com a cultura musical brasileira?

Percival Puggina
Alguém teve a feliz ideia de me mandar uma seleção de músicas populares brasileiras que, através dos tempos, exaltam a mulher.
Nos anos 40, cantava-se que “a deusa da minha rua tem olhos onde a lua costuma se embriagar”. Nos anos 50, “o teu balançado é mais que um poema; é a coisa mais linda que já vi passar”.
Nos anos 60, “nem mesmo o céu nem as estrelas, nem mesmo o mar e o infinito não é maior que meu amor, nem mais bonito”.
Hoje, a coisa está assim: “Tchutchuca vem aqui com teu tigrão. Vou te jogar na cama e te dar muita pressão”. Ou, então: “Pocotó, pocotó, pocotó, minha eguinha pocotó”. Ou ainda: “Hoje é festa lá no meu apê. Pode aparecer, vai rolar b… lelê”. E, para arrematar: “Eu sou o lobo mau, au au”. “E o que você vai fazer? Vou te c..
Sei que tem gente adorando. Sei que existem pedagogos deslumbrados com esses exercícios poéticos e libertários através dos quais se está realizando, com prodigalidade, o sonho de uma sociedade de cabeça fraca, destituída de juízo moral, “bom gosto” e senso crítico, pronta para ser levada pelo nariz para onde bem entenderem seus condutores.
Não me perguntem como foi que nos tornamos assim. Minha resposta vai magoar muita gente porque isso não se instalou por geração espontânea. Isso foi espargido estrategicamente, por gente adulta, dedicada a destruir os valores de uma civilização, contando com a colaboração de pais omissos, professores instrumentalizados e religiosos mais interessados em ideologias do que na salvação das almas. O agente laranja que jogaram em cima da sociedade reduziu-a a galhos secos onde não se reconhecem os frutos da boa semente nem a existência de vida inteligente.
Que queiram fazer isso conosco é fácil entender. Os agentes do mal são astutos e insidiosos. Mas que nos deixemos levar para as profundezas da baixaria e do mau gosto, é incompreensível.
Que os rapazes das danceterias se deliciem com as sugestões lascivas das letras e com a coisificação da mulher, reduzida à condição de instrumento de prazer, até se pode explicar, num contexto de libertinagem. Mas que as mulheres não se sintam ultrajadas e entrem na pista com prontidão e requebros de vaca para touro, isso fica alguns anos à frente da minha capacidade de compreensão.
“E daí?”, talvez esteja se perguntando o leitor. Daí, meu caro, que o mau gosto e o deboche arruínam a dignidade da pessoa humana, afetam seu juízo moral, reduzem o discernimento e a capacidade de compreender a realidade.
A superficialidade passa a presidir as ações e as relações sociais e a mente torna-se um disco rígido que vai reduzindo sua capacidade à proporção da minguada utilização que lhe é dada. Eis por que todos correm atrás de um diploma, mas poucos se preocupam em fazer jus a ele através do estudo. Queiramos ou não, a cultura tem um papel determinante nos padrões da vida social e a dedicação ao estudo cumpre função importante no progresso individual e social. O que havia de melhor na nossa cultura e no nosso ensino foi morrendo de velhice e de tristeza. Ou não?
As Tchutchucas e as eguinhas pocotós agasalharão entre seus quadris as futuras gerações de brasileiros. E não é difícil prever o que vem por aí, não é mesmo, Tigrão?
______________
* Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.

ZENIT - Chegam a 179 os Estados com relações diplomáticas plenas com a Santa Sé

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* Carta de um ex homossexual aos jovens. Imperdível!



Michael Glatze, americano, 35 anos, ex-diretor de uma importante revista LGBT dos E.U.A. e ex-homossexual, para a juventude:
A homossexualidade me veio fácil, pois eu já era fraco.
Minha mãe morreu quando eu tinha 19 anos. Meu pai morreu quando eu tinha 13. Bem novo, eu já estava confuso sobre quem eu era e como eu me sentia acerca dos outros.
Minha confusão sobre “desejo” e o fato de que eu percebia que me sentia “atraído” aos rapazes fez com que eu me colocasse na categoria “gay” com a idade de 14. Com 20 anos, saí do armário diante de todos ao redor de mim.

Com 22, me tornei editor da primeira revista dirigida ao público gay jovem. Seu conteúdo fotográfico era quase pornográfico, mas eu imaginava que eu poderia usá-la como plataforma para coisas maiores e melhores.
Em seguida, nasceu a revista Young Gay America(América Gay Jovem). Seu objetivo era preencher a lacuna que a outra revista (para a qual eu havia trabalhado) havia criado — isto é, qualquer coisa não tão pornográfica, dirigida à população de americanos gays jovens. A revista Young Gay America decolou.
Os gays reagiram com alegria à revistaYoung Gay America, que recebeu prêmios, reconhecimento, respeitabilidade e grandes honras, inclusive o Prêmio Nacional Papel Modelo da grande organização gay Equality Forum (Fórum da Igualdade) — que foi dado ao Primeiro Ministro do Canadá Jean Chrétien um ano depois — e muitas oportunidades para aparecer nos meios de comunicação, do canal da TV pública até a capa da revista Time.
Produzi, com a assistência da TV pública e do Fórum Igualdade, o primeiro filme documentário a lidar com a questão do suicídio entre adolescentes gays, “Jim In Bold”, que viajou o mundo e foi premiado em muitos festivais.
Young Gay America criou uma exposição de fotos e estórias de jovens gays da América do Norte, que foi levada em viagem pela Europa, Canadá e partes dos Estados Unidos.
Young Gay America lançou a Revista YGA em 2004, para fingir ser um complemento puro para as revistas de bancas dirigidas aos jovens gays. Eu digo “fingir” porque a verdade era, YGA era tão prejudicial como todas as outras revistas do tipo no mercado, mas era mais “respeitada”, porque não era explicitamente pornográfica.
Levou quase 16 anos para eu descobrir que o homossexualismo em si não é exatamente uma “virtude”. Era difícil eu explicar meus sentimentos acerca da questão, considerando que minha vida estava muito envolvida no homossexualismo.
O homossexualismo, apresentado às mentes jovens, é por sua própria natureza pornográfico. Destrói mentes facilmente influenciáveis e confunde sua sexualidade em desenvolvimento, porém só vim a reconhecer isso quando eu tinha 30 anos.
A Revista YGA esgotou a venda da sua primeira edição em várias cidades da América do Norte. Havia apoio extremo, de todos os lado, para a Revista YGA; escolas, grupos de pais, bibliotecas, associações governamentais, todo o mundo parecia querer a revista. Atingiu em cheio a tendência de “aceitar e promover” o homossexualismo, e eu era considerado líder. Fui convidado para dar palestra no prestigioso Fórum JFK Jr. na Faculdade Kennedy de Governo da Universidade de Harvard em 2005.
Foi depois de ver minhas palavras numa fita de vídeo dessa atuação que comecei a ter dúvidas sérias quanto ao que eu estava fazendo com minha vida e influência.
Não conhecendo ninguém de quem eu poderia me aproximar com meus questionamentos e dúvidas, voltei-me para Deus. Desenvolvi um relacionamento crescente com Deus, graças a uma crise debilitante de dores intestinais provocadas pelas condutas em que eu estava envolvido.
Logo, comecei a entender coisas que eu jamais tinha sabido que poderiam ser reais, tais como ofato de que eu estava liderando um movimento de pecado e perversão, e minha descoberta não foi baseada em dogmas religiosos.
Cheguei a essa conclusão por mim mesmo.

Ficou claro para mim, enquanto eu pensava sobre isso — e realmente orava sobre isso — que o homossexualismo nos impede de achar nossa verdadeira personalidade. Quando estamos na cegueira do homossexualismo, não conseguimos ver a verdade.

Michael Glatze, à esquerda
Cremos, sob a influência do homossexualismo, que a cobiça sexual não só é admissível, mas também que é uma virtude. Contudo, não existe nem um só desejo homossexual que seja desligado dessa cobiça sexual.
A fim de negar esse fato, eu havia lutado para apagar tal verdade custasse o que custasse. Eu me atirava às tentações da cobiça sexual e outras condutas usando as muitas desculpas populares que alegam que não somos responsáveis pelo que fazemos, mas somos vítimas de situações, ou nascemos assim, etc. Eu tinha plena convicção — graças ao clima social e aos líderes mundiais — de que eu estava fazendo a coisa certa.
Movido a buscar a verdade, pelo fato de que nada me fazia sentir bem, busquei dentro de mim mesmo.
O que eu descobri — o que aprendi — sobre o homossexualismo é estupendo. Minha “descoberta” inicial dos desejos homossexuais ocorreu no colégio, quando reparei que eu olhava para os outros rapazes. Minha cura ocorreu quando ficou decididamente claro que eu deveria — a fim de não arriscar prejudicar mais pessoas — prestar atenção a mim mesmo.
Toda vez que sentia a tentação de cobiçar outros homens, eu pegava a tentação e lidava com ela. Eu a chamava pelo seu nome, e então simplesmente a deixava sumir por si mesma. Existe uma diferença imensa e vital entre admiração artificial — de nós mesmos ou de outros — e admiração total. Ao nos amar completamente, não mais precisamos de nada do mundo “de fora” com seus desejos e cobiças sexuais, reconhecimento dos outros ou satisfação física. Nossos impulsos se tornam intrínsecos à nossa própria essência, sem os impedimentos provocados por nossas distrações obsessivas.
O homossexualismo permite que evitemos nos aprofundar em nós mesmos. Ficamos na superficialidade e atrações inspiradas por cobiças sexuais — pelo menos, enquanto a lei “aceita” o homossexualismo. Como conseqüência, um número grande de homossexuais não consegue achar sua personalidade mais real, sua personalidade em Cristo que é presente de Deus.
O homossexualismo, para mim, começou aos 13 anos e terminou logo que eu me isolei das influências externas e me concentrei intensamente na verdade interna — quando eu descobri, com a idade de 30, as profundezas da personalidade que Deus me deu.
Muitos que se encontram aprisionados ao homossexualismo ou a outras condutas lascivas vêem Deus como inimigo, pois Ele os faz lembrar quem e o que eles foram realmente criados para ser. Gente apanhada no ato de seu pecado preferiria permanecer numa “ignorância feliz” e silenciar a verdade e os que a falam, por meio de antagonismo, condenação e aplicando-lhes termos como “racista”, “insensível”, “perverso” e “discriminador”.
Não é fácil se curar das feridas que a homossexualidade provoca — obviamente, há pouco apoio para quem busca ajuda. O pouco de apoio que existe é debochado, ridicularizado e silenciado pela retórica ou criminalizado pela deturpação das leis. A fim de achar apoio, tive de investigar meu próprio estado de vergonha e as vozes “condenadoras” de todos os que eu havia conhecido. Parte da agenda homossexual é fazer com que as pessoas achem que nem vale a pena pensar em conversão — e muito menos pensar que a conversão funciona.
Em minha experiência, “sair do armário” da influência da mentalidade homossexual foi a coisa mais libertadora, bela e estupenda que já experimentei na minha vida inteira.
A cobiça sexual nos tira de nosso corpo, “ligando” nossa mente à forma física de outra pessoa. É por isso que jamais dá para se satisfazer o sexo homossexual — e todas as outras relações sexuais com base na cobiça sexual: É uma rotina de obsessão, não tendo nada de natural e normal. Normal é normal — e se chama normal por uma boa razão.
Anormal significa “aquilo que nos machuca, machuca o que é normal”. A homossexualidade nos tira de nosso estado normal, de nosso estado de união perfeita em todas as coisas, e nos divide, fazendo com que fiquemos eternamente obcecados por um objeto físico externo que jamais conseguimos possuir. Os indivíduos homossexuais — como todas as pessoas — anseiam o verdadeiro amor imaginário, que realmente não existe. O problema com o homossexualismo é que o verdadeiro amor só chega quando não há nada nos impedindo de deixá-lo brilhar do nosso interior. Não conseguimos ser nós mesmos quando nossas mentes estão presas num ciclo de mentalidade grupal de cobiça sexual sancionada, protegida e celebrada.
Deus me visitou quando eu estava confuso e perdido, sozinho, com medo e angustiado. Ele me disse — por meio da oração — que eu não tinha absolutamente nada a temer, e que eu estava “em casa”; tudo o que eu precisava era fazer uma limpeza geral em minha mente.
Creio que todas as pessoas, intrinsecamente, conhecem a verdade. Creio que é por isso que o Cristianismo deixa as pessoas tão assustadas — por fazê-las lembrar de sua consciência, que todos possuímos.
A consciência nos ajuda a fazer uma diferença entre certo e errado e é uma orientadora por meio da qual podemos crescer e nos tornar seres humanos mais fortes e livres. Ser curado do pecado e da ignorância é sempre possível, mas a primeira coisa que alguém deve fazer é sair das mentalidades que dividem e conquistam nossa essência humana.
Dá para se achar a verdade sexual, contanto que estejamos dispostos e motivados a aceitar que a sociedade em que vivemos permite condutas que prejudicam a vida. Não se deve deixar que o sentimento de culpa seja desculpa para evitar as perguntas difíceis.
O homossexualismo roubou quase 16 anos da minha vida e os comprometeu com uma mentira ou outra, perpetuada por meio dos meios de comunicação nacionais dirigidos às crianças. Nos países europeus, o homossexualismo é considerado tão normal que as crianças do primeiro grau estão recebendo livros sobre crianças “gays” como leitura obrigatória nas escolas públicas.
A Polônia, um país que conhece muito bem a experiência da destruição de seu próprio povo por forças externas, está corajosamente tentando impedir a União Européia de doutrinar suas crianças com a propaganda homossexual. Em resposta, a União Européia chamou o primeiro ministro da Polônia de “repugnante”.
Por muito tempo, eu era repugnante. Eu ainda lido com toda a culpa que sinto por esse estilo de vida.
Como um dos líderes do movimento homossexual nos Estados Unidos, tive a oportunidade de me dirigir ao público muitas vezes. Se eu pudesse desfazer algumas das coisas que eu disse, eu desfaria.
Agora sei que a homossexualidade tem tudo a ver com a cobiça sexual e a pornografia. É um pacote completo. Por isso, jamais deixarei que alguém tente me convencer do contrário, não importa que suas estórias sejam doces ou tristes. Tenho experiência própria. Conheço a verdade.
Deus nos deu a verdade por um motivo. A verdade existe para que possamos ser nós mesmos. Existe para que possamos ter parte na nossa própria personalidade individual no mundo, para aperfeiçoar o mundo. Isso não é trama irreal ou ideal estranho — isso é a Verdade.
A nossa cura dos pecados do mundo não acontecerá num instante. Mas acontecerá — se não deixarmos que o orgulho a bloqueie. E, caso você não saiba, no final quem vence é Deus.
Postado em: http://carloslopesshalom.wordpress.com/

sábado, 7 de janeiro de 2012

* Você sabia? Igreja abriu seus arquivos históricos para buscar a verdade sobre a Inquisição. Veja o que descobriram:

 
30 milhões de mortos pela inquisição? MENTIRA!
Para muitos estes supostos dados de “milhões de mortes” são as provas claras e literais do obscurantismo e corrupção da Igreja católica durante a “Idade das Trevas” podemos então afirmar a veracidade destes números que pressupõem que um verdadeiro “holocausto” foi promovido por parte do clero da Igreja Católica?
É comum vermos na literatura secular, em filmes e documentários, pior nas escolas do ensino fundamental e médio e até em faculdades e universidades, a afirmativa de que a Igreja “torturou e matou milhares”, alguns dizem milhões de pessoas aniquiladas pela Inquisição.

Há também diversos ambientes acadêmicos no Brasil em que é nítido tal interpretação, são muitos autores e professores universitários a partilhar dessas objeções. É inegável a atuação da Inquisição assim como os julgamentos, qualquer contraposição é uma aberração um erro grotesco de história, a crítica veiculada neste texto é dirigida aos números de mortes e incidentes referentes aos cerca de 386 anos de atuação, deste tribunal eclesiástico.
Muitos podem até dizer que números não importam, contudo ela “matou e torturou”, a questão é que nesta situação os números representam o maior pretexto e fonte de contradições a temática, pois tendem a alimentar e propagar a ideia de uma tragédia histórica, sem controle, um crime, um perverso e criminoso ato, vindo da Igreja contra a humanidade.

Não levando em conta os fatores, o contexto e as posições religiosas da época estaria correto colaborar com estas argumentações e afirmações?

Teria sido uma ferramenta de perseguição e extermínio de quem ousava pensar diferente? ou trata-se de posições subjetivas oriundas do homem contemporâneo?
Vale salientar que estas sociedades eram claramente ligadas ao bem e ‘alegria social’ (Pernoud, 1997) e da religião “em função da fé cristã” (Daniel Rops, Vol. III. p. 43), tinham como ferramentas de prevenção, a condenação de grupo ou individuo, para evitar a contaminação de confusões e divisões que ruíam ‘todo o sistema e ordem social da época’ (Gonzaga, 1994) além de evitar a propagação de heresias e divisões entre os fieis na Cristandade, assim os códigos penais abraçavam e previam comumente a tortura e a morte do réu.
E o povo entendia que estes eram os princípios jurídicos e inquisidores (cf. Mt 18,6-7) que evitavam a expansão de cismas e heresias. Mas seriam verdadeiros estes indicies sobre a Inquisição? Ou é maquinação vinda dos inimigos da religião que tiram proveito não só da Inquisição ou das Cruzadas, centram-se também nos erros e faltas morais de alguns filhos da Igreja para fazê-los de “cavalo de batalha na sua guerra contra a religião e para perpetuamente as estarem lançando em rosto à Igreja.” como disse o historiador e Pe. W. Devivier, S.J. Fato que “é da natureza da Igreja provocar ira e ataque do mundo” segundo Hilaire Belloc.
A principal finalidade do artigo não é amenizar os efeitos da Instituição ou fazê-la mais branda, mas trazer a tona os fatos e verdadeiros números da referida instituição, cujos estudiosos sérios testemunham para que possamos construir uma justa interpretação do tema, sem nos veicularmos a nenhuma propaganda anticatólica.
Vamos tomar como referência as Atas do grande Simpósio Internacional sobre a Inquisição, em que 30 grandes historiadores participaram vindos de diversas confissões religiosas, para tratar historicamente da Inquisição, proposta motivada pela Igreja.

O Papa João Paulo II afirmou certa vez: “Na opinião do publico, a imagem da Inquisição representa praticamente o símbolo do escândalo”. E perguntou “Até que ponto essa imagem é fiel à realidade”?
O encontro realizou-se entre os dias 29 e 31 de Outubro de 1998.
Com total abertura dos arquivos da Congregação do Santo Oficio e da Congregação do Índice. As Atas deste Simpósio, foram anos depois reunidas e apresentadas ao público, sob forma de livro contendo 783 paginas, intitulado originalmente de “L’Inquisione” pelo historiador Agostinho Borromeo, professor da Universidade de La Sapienza de Roma. O mesmo historiador lembrou “Para historiadores, porem, os números têm significado” (Folha de S. Paulo, 16 junho 2004).
As atas documentais do Simpósio, já foram utilizadas em vários obras de historiadores, e continuam a ser, tais documentos são resultados de uma profunda pesquisa sobre os dados de processos inquisitoriais: as seguintes afirmações foram declaradas pelo historiador Agostinho Borromeo.
Sobre a “famigerada e terrível” Inquisição Espanhola:
“A Inquisição na Espanha celebrou, entre 1540 e 1700, 44.674 juízos. Os acusados condenados à morte foram apenas 1,8% (804) e, destes, 1,7 (13) foram condenados em “contumácia”, ou seja, pessoas de paradeiro desconhecido ou mortos que em seu lugar se queimavam ou enforcavam bonecos.”
Sobre as famosas “caças as bruxas”:
“Dos 125.000 processos de sua historia [tribunais eclesiásticos], a Inquisição espanhola condenou a morte 59 “bruxas”. Na Itália. 36 e em Portugal 4.”
E a propaganda de que “foram milhões”:
Constatou-se que os tribunais religiosos eram mais brandos do que os tribunais civis, tiveram poucas participações nestes casos, o que não aconteceu com os tribunais civis que mataram milhares de pessoas.
Sentenças de uma famoso inquisidor: “Em 930 sentenças que o Inquisidor Bernardo Guy pronunciou em 15 anos, houve 139 absolvições, 132 penitências canônicas, 152 obrigações de peregrinações, 307 prisões e 42 “entregas ao braço secular” ([citado em] AQUINO, Felipe. Para entender a Inquisição. 1 ed. Cleofas. Lorena. 2009, p. 23).
O Simpósio conclui que as penas de morte e os processos em que se usava-se tortura, representam números pouco expressivos, ao contrario do se imaginava e foi propagado.

Os dados são uma verdadeira demolição e extirpação de muitas ideias falsas e fantasiosas sobre a Inquisição. “Hoje em dia, os historiadores já não utilizam o tema da inquisição como instrumento para defender ou atacar a Igreja. Diferentemente do que antes sucedia, o debate se encaminhou para o ambiente histórico com estatísticas sérias” (Historiador Agostinho Borromeo, presidente do Instituto Italiano de Estudos Ibéricos: AS, 1998). Bom que tudo isto tem mudado é sinal de esperança, tomara que haja uma nova reconstrução “hermenêutica”, sendo esta necessidade histórica.
Que com uma justa crítica acurada, superem-se as ambiguidades historiográficas. Pena que as correntes históricas penduram-se e os teóricos antigos, dizem eles os “conceituados” continuam a ser as referencias “fidelíssimas”, assim na prática pedagógica e histórica; seja superior (acadêmica) ou (média e fundamental) ensinos públicos, continua à ritualista tradição a-histórica, não transparente sobre os acontecimentos e de tom feiticista e alienado, incluindo dentre destes, muitos estudiosos, professores, e jornalistas brasileiros e do resto do mundo. “Há milhões de pessoas que odeiam o que erroneamente supõe o que seja a Igreja Católica” (Bispo americano, John Fulton Sheen). Referencias: AQUINO, Felipe. Para entender a Inquisição. 1º ed. Cleofas. Lorena. 2009. DEVEVIER, W. A Historia da Inquisição, curso de apologética cristã. Melhoramentos, São Paulo, 1925. L’INQUISIONI. Atas do Simpósio sobre a Inquisição, 1998. PERNOUD, Régine. A Idade Média: Que não nos ensinaram. Ed. Agir, SP, 1964. ROPS. Henri-Daniel. A Igreja das Catedrais e das Cruzadas. Vol. III. Ed. Quadrante, São Paulo. 1993. Texto de John lennon J. da Silva


Publicado no site: http://www.veritatis.com.br/apologetica/artigospapaprimado/933-a-inquisicao-exterminou-30-milhoes-de-pessoas

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Caso queira mergulhar nessa notícia, coloque no google “Atas do grande Simpósio Internacional sobre a Inquisição”

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A primeira Missa no Brasil

Quis a Divina Providência que uma Missa marcasse o início da História da maior nação católica do mundo. Pois, de fato, dos méritos infinitos do sacrifício incruento que se renova sobre o altar, ou seja, da Eucaristia, procedem e se ordenam, como a seu fim, todas as grandes obras da História da Igreja. (Cf. Sacrosanctum Concilium, n. 10).
A primeira Missa no Brasil foi no iluminado dia 26 de abril de 1500, domingo da oitava de páscoa, quando os Primeira Missa Brasil.jpgportugueses encontraram um ilhéu seguro - o da Coroa Vermelha - onde poderiam celebrar a primeira Missa no Brasil. Hoje, a ilhota não existe mais. Devido ao movimento das marés o ilhéu da primeira Missa se uniu a terra formando uma ampla e alva praia.
Em uma carta dirigida ao Rei de Portugal, D. Manuel, o venturo, Pero Vaz de Caminha, escrivão mor da esquadra, narra todos os detalhes do episódio que marca o início da História do Brasil. Ao ler estas linhas, observa-se um profundo espírito evangelizador, como Margarida Barradas de Carvalho observa, "o tema da obrigação de levar a palavra de Cristo a seres humanos, vivendo na ignorância, se coloca em toda a sua pureza realmente cristã".[1]
Após 47 dias de viagem pelo Atlântico, todos os preparativos para Missa estavam terminados. Frei Henrique com os demais clérigos a celebrou em "voz entoada". Eram oito missionários franciscanos e alguns sacerdotes seculares entre os quais um vigário destinado a Índia[2]. Sob um belo docel, ergueram "um altar mui bem corregido"[3]. O capitão Pedro Álvares Cabral com "a bandeira de Cristo", convocou todos os seus 1000 subalternos, oficiais e marinheiros "muito bem escolhidos e armados"[4], enquanto que na praia do continente, cerca de duzentos índios acompanhavam atentos tudo o que se passava na ilhota. Relata Caminha que a missa "foi ouvida por todos com muito prazer e devoção"[5].
Terminada a cerimônia, desparamentou-se o sacerdote e subindo em uma cadeira alta fez "uma solene e proveitosa pregação"[6] à assembléia a sentada sobre fina e branca areia do aconchegante litoral baiano. Descreve Pero Vaz de Caminha que "tratou da nossa vinda e do achamento desta terra, conformando-se com o sinal da Cruz, sob cuja a obediência viemos, o que foi muito a propósito e fez muita devoção"[7].
Nos dias subseqüentes, 27 de abril a 1º de maio, os portugueses desbravaram a nova terra e estabeleceram afetuosas relações com os indígenas. Trabalhavam em escupir uma grande cruz de madeira. Os indígenas, impressionados com os instrumentos de metal, contemplavam o trabalho. O capitão, membro da ordem de Cristo, recomendava que os portugueses se pusessem de joelhos diante da Cruz e a beijassem[8] para que os indígenas entendessem a veneração que os homens do mar tinham pelo símbolo Cristão. Um após o outro, todos os lusos oscularam-na. Ao convite dos portugueses os dez ou doze nativos que aí estavam fizeram o mesmo, com tal inocência e candura que os portugueses ficaram muito tocados, como descreve o relato de Caminha, ao Rei de Portugal, "Parece-me gente de tal inocência que, se homem os entendesse e eles a nós, seriam logos cristãos. E, portanto, se os degredados, que aqui hão de ficar, aprenderem bem a sua fala e os entenderem, não duvido que eles, segundo a santa intenção de vossa alteza, se hão de fazer-se cristãos e crer em nossa santa fé, à qual praza a Deus Nosso Senhor que os traga, porque, certo, esta gente é boa e de boa simplicidade. E imprimir-se-á ligeiramente neles qualquer cunho que lhes quiserem dar. E pois Nosso Senhor, que lhes deu bons corpos e bons rostos, como a bons homens, por aqui nos trouxe, creio que não foi sem causa. Portanto Vossa Alteza, que tanto deseja acrescentar a santa Fé católica, deve cuidar de sua salvação. E prazerá a Deus que com pouco trabalho seja assim."[9]
No segundo domingo pascal, dia 1° de maio, estavam concluídos os preparativos para a cerimônia de tomada de posse da nova terra pelas armas portuguesas. Encabeçado pelo capitão que portava a bandeira de Cristo, a Cruz foi conduzida, ao som de cânticos religiosos, até a foz do rio Mutari "para melhor ser vista". Cerca de setenta indígenas assistiam o cerimonial. Ao verem os portugueses carregar a Cruz meteram-se embaixo dela para também ajudar. A sombra da Cruz, Frei Henrique celebrou a segunda Missa, desta vez no continente, na presença de todos os religiosos, oficiais, soldados e cerca de 150 índios. Conforme as partes da Missa, os indígenas acompanhavam todos os movimentos dos portugueses. Ajoelhavam-se e levantavam-se "em tal maneira sossegados, que certifico a Vossa Alteza nos fez muita devoção" relata Caminha. Permaneceram até a comunhão, quando o capitão e os seus receberam o corpo de Cristo. Um dos nativos com cerca de cinqüenta anos acenava aos outros índios apontando para o altar e para o Céu[10]. Após a pregação foram distribuídas cruzes de estanho para que os tupis pendurassem ao pescoço após oscularem-na e levantarem as mãos ao céu.
Pero Vaz de Caminha encantado com a receptividade e inocência dos índios escrevia ao Rei de Portugal: "segundo que a mim e a todos pareceu, esta gente não lhes falece outra coisa para ser toda cristã, senão entender-nos, porque assim tomavam aquilo que nos viam fazer. Por isso, se alguém vier, não deixe logo de vir clérigo para os batizar porque assim já terão mais conhecimentos de nossa fé".[11] Após a cerimônia, dois degredados os quais a justiça do Rei punira permaneceram entre a população enquanto as naus portuguesas partem. Uma vai a Portugal com a carta de Caminha e informações de navegação, aos outras continuam a missão para Índia a fim de restabelecerem as delicadas relações com os reis hindus.
A principal riqueza da terra

Em 1501, após ter viajado por toda a América, o florentino Américo Vespúcio comentava do litoral brasileiro que "se algures na terra existe o paraíso terrestre, não pode ele estar longe daqui"[12]. Pero Vaz de Caminha também relata as riquezas do Brasil. A vastidão, o clima e a fertilidade faz o escrivão mor exclamar: "dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem". A região é formosa e agradável, com palmitos saborosos, belas aves, enormes camarões e madeira em quantidade, todavia, "sem ouro nem prata, nem nenhuma coisa de metal"[13]. Talvez, por esta última razão, a terra de Santa Cruz ficou relegada ao segundo plano no interesse luso, pois as especiarias da Índia e as riquezas da África rendiam muito mais que o pau-brasil. Contudo, o inteligente Pero Vaz de Caminha ressalta ao rei de Portugal, "o melhorPrimeira Missa.jpg fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar"[14].
Quanto as maravilhas do litoral, a fecundidade da terra e as possibilidades de evangelização, Caminha vaticinou com precisão. Em um lento povoamento, portugueses, africanos[15] e o elemento nativo, miscigenaram-se formando um povo homogêneo. Acontecimento explicável por causa do fator que realmente une culturas tão diversas sob a bandeira de um único ideal: a religião católica. Ademais, contribuíram para esse resultado uma inumerável avalanche de padres seculares e religiosos de todas as ordens, que "vieram com a sua fé, a sua doçura e a sua perseverança, vencer a bravesa do íncola".[16]
Em função da devoção Eucarística, clero e laicato realizaram este grande escopo. Atestam isto tantas Igrejas, suntuosas ou singelas, esparsas pelo Brasil, onde reflete-se a piedade eucarística dos primeiros brasileiros. Hoje, a Igreja colhe os frutos deste imenso esforço, deste "grande passado"[17], na expressão de Bento XVI. Observa o Pontífice que, "o Brasil ocupa um lugar muito especial no coração do Papa, não somente porque nasceu cristão e possui hoje o mais alto número de católicos, mas, sobretudo, porque é uma nação rica em potencialidades, com uma presença eclesial que é motivo de alegria e esperança para toda a Igreja."
Realmente, o Brasil nasceu cristão. Como os relatos de Caminha deixam entrever, nas atitudes de indígenas e portugueses, a bondade, hospitalidade e generosidade características do espírito brasileiro é patente. Essa bondade provem do amor à Cruz. De fato, o mais alto símbolo da Fé Cristã não apenas pendia apenas ao pescoço de índios e europeus, mas também, protegia as velas das naus, abençoava o estandarte da ordem de Cristo e as armas de Portugal. Ela estava plantada na nova terra e reluzente no céu do cruzeiro do sul. Dir-se-ia que vendo tanta piedade, o Crucificado quis também estar presente nos dez primeiros dias do Brasil. Realmente, o Divino Mestre esteve presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade sob as espécies Eucarísticas. Foi com a Santa Missa que começou repleta de empreendimento e alegria; bondade e Fé, a História de um país que "nasceu cristão"[18] ajoelhado à sombra da Cruz, adorando a Jesus Sacramentado. Fato que cumpre aquilo do Papa João Paulo II (Ecclesiae de Eucharistia, n. 22), "Por tanto, la Iglesia recibe la fuerza espiritual necesaria para cumplir su misión perpetuando en la Eucaristía el sacrificio de la Cruz y comulgando el cuerpo y la sangre de Cristo. Así, la Eucaristía es la fuente y, al mismo tiempo, la cumbre de toda la evangelización, puesto que su objetivo es la comunión de los hombres con Cristo y, en Él, con el Padre y con el Espíritu Santo.(Cf. Homilias sobre la 1 Carta a los Corintios, 24,2: PG 61,200; cf. Didaché, IX,5: F.X. Funk, I,22; San Cipriano, Ep. LXIII,13: PL 4,384.)"